sexta-feira, 31 de outubro de 2008

*JUSTIFICATIVA*

A escolha do tema: Pelo fato de ser um assunto dinâmico estimulando à colaboração entre todos e ampliação do intercâmbio cultural, utilizando-se os conhecimentos obtidos para reconhecimento de uma sociedade mais justa, pois a dança caminha ao lado da humanidade e de seus progressos. Não é mais uma arte de elite, transformou-se num meio de diversão de todas as classes, já que é apresentada além do teatro, em televisão, cinemas e praças.
*OBJETIVO*

O termo diversidade cultural designa as variadas formas de identidade de povos e culturas ao longo do tempo e do espaço, sua originalidade, singularidade e expressão. Esta pesquisa sobre as danças da América Latina visa aceitá-las, conhecê-las e respeita-las em toda sua dimensão, considerando este momento privilegiado, em que emergem novas possibilidades de interação, tendo como objetivo a valorização da cultura própria e estabelecer relações e contrapontos entre as diversas culturas e diversidade de suas expressões.
*CONHEÇA AS PRINCIPAIS DANÇAS DA AMÉRICA LATINA*


SURINAME / GUIANA / GRANADA / BARBADOS

Não tem danças próprias, suas culturas estão relacionadas com os países de Língua Inglesa do Caribe.


VENEZUELA

http://br.youtube.com/watch?v=-yYwiyUsgbY
Joropo é por excelência a dança típica da Venezuela, embora também sejam destacadas a Salsa e La Locaína.
Existem três tipos de Joropo, o de Lianero que caracteriza-se por sapateado forte do homem e passos mais sutis da mulher. O Tuyero central é mais pausado sendo seu ritmo mais acelerado e também o Oriental, usado para celebrar a Cruz de Mayo, festa popular na parte leste do país.
Os dançarinos ficam em um círculo e giram ao contrário dos ponteiros do relógio formando figuras tradicionais. O homem guia a mulher e esta o segue. São quatro os instrumentos para se tocar o Joropo: o bandolim, uma espécie de viola, harpa e as maracás.
É uma dança representando uma festa popular, é um baile alegre e divertido e reúne seus participantes e em cada zona geográfica toma sua própria essência, desenvolvendo diferentes figuras e passos.


TRINIDAD E TOBAGO

Calypso: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. Tinha no seu início um clima de "duelo" político. Cantores mais famosos: Harry Belafonte.
Calypso é um ritmo afrocaribenho que inclusive foi um dos ritmos a influenciar a maneira como a salsa é hoje em dia.
Os ritmos do calypso são ouvidos desde a chegada dos primeiros escravos africanos trazidos para trabalhar nas plantações. O calypso foi usado como método de comunicação em que ironizavam seus “donos” e os que os capturaram.
Foram músicas que ajudaram na unificação dos escravos, e que influenciaram diversos outros ritmos, inclusive participando na fusão de ritmos que deram origem à Salsa.
No carnaval de Trinidad e Tobago se utilizam principalmente os tambores e as claves.


SÃO VICENTE E GRANADINAS

A música e a dança popular são elementos fundamentais e cotidianos. Nos ritmos e melodias captam-se as condições históricas de Las Granadinas, plasmando nos diferentes ritmos uma proposta inovadora. A música e as danças africanas desembarcaram nas ilhas do Caribe com os escravos pretos que chegaram do continente australiano, não localizada uma dança especifica é um dos países mais pobres da Comunidade Britânica.
SANTA LUCIA
http://br.youtube.com/watch?v=VlV8c2TXB5M
O zouk é um gênero musical originário das Antilhas. Está presente em vários ritmos brasileiros e sempre teve grande influência na região norte do Brasil, especialmente no Pará e Amapá.
Este género, praticado nas Antilhas francesas (Martinica e Guadalupe) e também em Santa Lúcia. Nos países de expressão francesa ele é cantado, principalmente, em crioulo. Estudos acreditam que a sua base rítmica pode ser oriunda da cultura árabe. Em uma das versões sobre o surgimento da música zouk é afirmado a criação para divulgar a Martinica e ter, assim como teve em Cuba, influência cultural em toda a América Latina. O ritmo se espalhou pelo mundo, em diversos lugares, inclusive no Brasil.

ANTIGUA E BARBUDA

Calypso, base rítmica forte que faz às vozes melódicas do Reggae de forma sutil no batuque, por meio de surdos e tambores.
SÃO CRISTÍVÃO E NEVES / EQUADOR / GUATEMALA

Não localizada nenhuma informação referente à dança.


PORTO RICO
http://br.youtube.com/watch?v=NPnljWEDz0k
O ritmo bandeira de Porto Rico é a salsa, produto do encontro das músicas afro-caribenhas como o jazz. É como um mambo, mas tocado com instrumentos mais modernos. As suas raízes podem ser procuradas nos contatos que fez Tito Puente nos clubes de Nueva Yorke, depois da II Guerra Mundial. O Latin Jazz Ensemble de Tito Puente ainda é uma das bandas mais famosas do mundo e a salsa tem situado Porto Rico no mapa internacional da música popular. Teve o nome criado e registrado por um dono de gravadora que mais tarde produziu o filme Salsa. Cantores mais famosos: Edwin Pitre Son Caribe, Célia Cruz, Oscar D'Leon e Tito Puente. Salsa é uma palavra espanhola que quando traduzida dá "tempero". Quente, picante, e cheio de sabor latino exótico, a dança Salsa é verdade a seu nome.

REPUBLICA DOMINICANA / DOMINICA
http://br.youtube.com/watch?v=jUPGEa-FMDI
O Merengue é a dança folclórica dominicana que se difundiu mundialmente e que todos consideram como a dança nacional da Republica Dominicana e Dominica.
É um ritmo veloz e malicioso tem o seu nome derivado do jeito que os dominicanos chamavam os invasores franceses no Século XVII (Merenque). Cantores mais famosos: Juan Luis Guerra e Walfrido vargas.
O Merengue em 1850 tornou-se moda desbancando a Tumba, até então o ritmo mais popular dominicano, e por este fato ocorreram muitos desafetos.
Na dança o homem e a mulher entrelaçados se movimentam lateralmente, logo podendo dar voltas à direita ou para a esquerda, no qual os pares não se separam jamais. Existe também o merengue de figura, no qual os pares fazem diversas evoluções, porém sempre sem se soltarem. Apesar do seu auge entre as massas populares, as classes mais altas não aceitaram o merengue por causa da sua vinculação com a musica africana, e as letras também que os acompanhava – geralmente picantes. Durante a celebração de uma festa propuseram a Luis Alberti, que ia se apresentar com sua orquestra, que compusesse um Merengue com letras decentes, e este aceitou. A partir desse momento o novo ritmo começou a disseminar-se por todo o país, produzindo diversas variantes. Isto deu origem a duas formas de Merengue bem diferentes entre si. O merengue folclórico que ainda se encontra nos campos (autentico) e o Merengue de salão que como mais se difundiu, a grande maioria acredita que seja o folclórico.
Há duas versões populares da origem da dança nacional dominicana, o Merengue. Uma história alega a dança originada com escravos que foram acorrentados junto e, da necessidade de arrastar uma perna enquanto cortavam cana de açúcar ao som das batidas de tambores. A segunda história alega que um grande herói foi ferido na perna durante um das muitos revoluções na República dominicana. Na festa de boas-vindas a casa com uma celebração de vitória todo o mundo que dançava se sentiu obrigado a mancar e arrastar um pé. O instrumento que acompanhava: As bandurrias dominicanas (similar a um pequeno violão)
BACHATA
Ritmo das favelas da Republica Dominicana, considera-se um híbrido do Bolero com outras influências musicais como o Cha-cha-cha e o Tango
HAITI
http://br.youtube.com/watch?v=rahgIhgOmH0
Merengue é a dança conhecida da Republica do Haiti. Não tem dança própria, mas pelo culto ao voduismo a dança e o canto se fundem com o rufar dos tambores a cada cerimônia vodu.


CUBA
http://www.youtube.com/watch?v=GDu1XgOBaYo
A dança de Mambo é originaria de Cuba, onde havia determinações significativas de haitianos.
Na ilha executam-se ritmos que tem sua base na música de origem crioula (e depois modificada pelos escravos pretos, procedentes da África), pelo que o resultado é uma explosão de ritmos muitos variados. Destacam-se a habanera, o danzon, a sandunguita (a sandunga é uma dança popular mexicana originária de Chiapas e típica da região de Tehuantepec e Oaxaca), o samba de origem brasileira, a cong, executadas por grupos colocados em dupla fila e ao compasso de um tambor.
O cha-cha-cha derivado da combinação de determinados ritmos de rumba e mambo e finalmente a rumba de origem africana o ritmo mais popular na ilha. Para sua execução são utilizados instrumentos de percussão.



BAHAMAS

Muitos bahamenses têm um lado artístico, que expressam por meio de sua arte colorida, música contagiante e dança exuberante. Não bem uma dança, o rushin’ é mais uma marcha de desfile animada que consiste de dois passos para frente seguidos por um passo para trás. O jump-in-dance teve suas origens no Oeste da África. Os dançarinos –liderados por uma pessoa– dançam em um círculo enquanto um deles se apresenta solo no centro. Há palmas, canto e às vezes uma bateria. Após alguns minutos, o dançarino no centro escolhe outra pessoa (geralmente do sexo oposto) para assumir seu lugar e a dança prossegue desta forma.
MÉXICO
http://br.youtube.com/watch?v=TnVYxAtSU6A
O México já possuía antes da chegada dos espanhóis, uma grande variedade de danças.Os religiosos que evangelizaram estas terras tentaram extirpa-las por considerarem muitas delas como ritos pagãos e como encontraram uma grande resistência tentaram modifica-las.
Os povos indígenas que possuíam grande imaginação as modificaram mais na aparência do que seus fundamentos, e até hoje muitos de seus passos e vestimentas remontam dos mesmos usados por seus ancestrais.
A dança mexicana é um conjunto de coreografias típicas de várias regiões do país. São danças ricas em melodia, ritmos e movimentos que podem ser acompanhadas não somente por instrumentos como a guitarra mas também por canto. Outras danças que se destacam: Danzon, o Cha-cha-cha, a sadunga, a jarana e o jarabe tapatio.
O cha-cha-cha recebe este nome pelo barulho feito pelos dançarinos na pista de dança.
São interpretes famosos Agustín Lara, Jorge Negrete entre outros. Bandas mexicanas que atravessaram a fronteira do país: El Tri e Maná.
Destaque também para o Bolero dança romântica por natureza que sofreu diversas modificações desenvolvendo temas mais românticos e ritmos mais lentos em Cuba, Porto Rico, Republica Dominicana, Colômbia, México, Peru, Venezuela, Uruguai, Argentina e Brasil. O mais celebre bolero mexicano é sem dúvida – Bésame Mucho, composto por Consuelo Velasqués - 1941


BELIZE

Danças dos comparsas põe cor, música e alegria ao país, é todo um espetáculo de música executada por bandas de marimba (semelhante a um xilofone, porém com um som mais grave devido a uma caixa de ressonância constituída por tubos).


JAMAICA
http://br.youtube.com/watch?v=Zx2zviHnkYo
Grande personagem do reggae Bob Marley. O reggae é associado ao movimento rastafari, este influenciou muitos dos músicos nas décadas de 70 e 80. (rastafari – movimento religioso que proclama Haile Selassie I, imperador da Etiópia como deus reencarnado). Num dos capítulos mais vergonhosos da história mundial, cerca de 400 milhões de Africanos foram arrancados de seu continente para trabalhar como escravos na Europa e nas Américas. Essa mão de obra barata e qualificada foi de extrema importância para a Jamaica. A ilha recebeu sua primeira leva de escravos em 1509, quinze anos depois de ser descoberta por Cristóvão Colombo - a população indígena nativa tinha sido dizimada em poucos anos. Os novos moradores chegaram trazendo cultura e cânticos próprios. Do cruzamento de sua música com as tradicionais canções piratas nasceu à primeira identidade musical da Jamaica O MENTO. A esta mistura do mento com o reggae estilo de musica local, surgiu um ritmo chamado SKA que nada mais é do que uma pajelança dos estilos musicais que embalavam a Jamaica. O sacolejo envolvente do Ska impulsionava vários novos artistas, em 1962 Jimmy Cliff, então com 14 anos, emplaca seu primeiro hit. http://br.youtube.com/watch?v=m_lX_-l14B0
HONDURAS

Uma das danças mais conhecidas é o Sique, que tem suas origens nas danças dos primeiros índios, e a dança favorita na região da Costa Norte é o Mascaro que apresenta fortes influências africanas. Os artistas desta dança frequentemente pintam seus corpos e usam máscaras brilhantemente coloridas.


EL SALVADOR

O Boogaloo é uma dança tipicamente colombiana mais também é muito dançada em El Salvador até por ser uma dança latina ou seja, que abrange de certa forma toda a América Latina.


NICARÁGUA

A dança social por excelência é a punta, praticada em todas as reuniões sociais, tanto nas festas como nos velórios, e cuja característica mais destacada é o marcado movimento de quadris dos dançarinos. A punta é o equivalente da salsa em outros países. Outras danças da área são o jungujungu de fiesta (uma dança em círculo) e o gunchei, uma elegante dança social de casais, de origem provavelmente francesa, na qual cada homem dança por turno com cada mulher.


COSTA RICA

Na Costa Rica as danças são tão coloridas e vibrantes, porque as dançarinas utilizam vestidos coloridos como elas são. A dança envolve voltas e curvas e os homens a circular à volta da mulher, e as mulheres tentam esconder os rostos em um show de modéstia com a ponta de sua ampla saia. São muitas as danças que estão associadas à Costa Rica.
O Punto Guanacasteco é o melhor e mais popular, é uma dança baseada no folclore da Costa Rica.
La Cajeta, outra dança muito importante que tem-se desenvolvido como forma de homenagear o doce (doce com enorme quantidade de açúcar e leite) feito pelas famílias de Costa Rica, pois tornar este prato doce é uma tarefa bastante difícil e esta uma desculpa suficiente para que ocorra então uma festa.
La Yeguita ou a pouca maré, representa uma dança folclórica, é uma procissão onde um homem está vestido como um cavalo, predominante em muita das comunidades rurais. O instrumento que acompanha: a marimba.


PANAMÁ

A cultura panamenha conquistou sua identidade após sua independência em 1903, com o ritmo marcante da salsa e da colombiana cumbia. A dança mais popular e tradicional do Panamá chama-se Tamboritos. Homens e mulheres dançam em trajes típicos bem coloridos e são liderados por uma cantora que é acompanhada por um coro de palmas ritmadas, três tambores e vozes. Um estilo bem parecido chamado Congo é mais comum nas comunidades negras e diferencia-se pelo uso de tambores rústicos e movimentos sensuais. Os imigrantes jamaicanos trouxeram o Calypso e o Mento, assim como os Colombianos deixaram sua marca na Cumbia.
COLÔMBIA
http://www.youtube.com/watch?v=SWRQzVAs6eo
Porro é uma dança típica da Colômbia e tem um gênero musical (cantado) originário da Colômbia. Semelhante à rumba cubana. O porro surgiu no final do século 19 no norte da Colômbia, como resultado da fusão de melodias tocadas por indígenas e ritmos trazidos por escravos africanos. Ele conquistou grande popularidade entre 1910 a 1930, quando foram compostos os principais clássicos do gênero. Meia-noite Na época, sua execução em festas de classe média só era permitida após a meia-noite, porque o porro era classificado como uma música de pessoas negras e pobres. Depois de 1930, porém, o gênero passou a ser tocado por grupos de jazz, bandas e orquestras. Entre os principais representantes do gênero estão Alejandro Ramírez Ayazo (1883-1967), Pablo Garcés Pérez (1881-1965), Clímaco Sarmiento (1916-1986) e Pacho Galán (1909-1988).



PERU
http://www.youtube.com/watch?v=eyJ_ydPM1jE
O huayno considerada a dança andina por excelência, tendo em suas origens influências ocidentais apresentando com isso diversas variantes regionais.
A dança realiza-se em parelhas que fazem giros e movimentos a partir de pequenos brincos e sapateados que marcam o ritmo.

FESTEJO é uma dança afroperuana muito popular na costa central. Dança-se em parelhas, insinuando e ao mesmo tempo evitando o contato físico. Os movimentos alegres desenvolvem uma expressividade corporal cheia de sensualidade.

DANÇA DA TESOURA é basicamente uma manifestação da arte e destreza física, constituindo basicamente um complexo ritual. Uma série de mistérios rodeiam os executantes do ritual, os quais numa mostra de força e elasticidade, põem a prova sua destreza mediante saltos ginásticos ao ritmo da harpa e violino. Na dança são executadas diversas provas como: introduzir espadas pelo esôfago, comer insetos, sapos e cobras entre outros. O instrumento central da dança são as tesouras.

SIKURI, dança-se em grupos números formando comparsas que organizam-se em grandes círculos ao redor dos músicos que tocam zampoias de diferentes tamanhos. A composição coreográfica permite que um grupo de executantes emita somente a metade das notas requeridas, sendo com isso necessário que um outro grupo participe para completar a melodia.

MARINERA dança de grande dinamismo com movimentos elegantes e uma coreografia muito complexa de seqüências sincronizadas, cada membro da dança leva o ritmo com um lenço na mão, que é utilizado para o galanteio, apesar de nunca se produzir um contato físico. Os instrumentos utilizados são: a viola e o caixão.
Na atualidade continuam a assimilação de novos instrumentos e a criação de novos gêneros, permitindo com a inovação musical um caráter dinâmico da cultura peruana.
BOLÍVIA
http://br.youtube.com/watch?v=faP2JX9NQXw
A dança boliviana conjuga influências pré-inca, espanhola, amazônica e inclusive a africana.
As danças tinham suas origens na necessidade de expressar-se, eram bailes de celebração de guerra, fertilidade, caça, trabalho, bodas etc.
A dança tradicional boliviana é a cueca que também é uma dança nacional oficial chilena, onde representa a conquista e o desejo amoroso de uma mulher por um homem está presente no Oeste da América do Sul desde a Bolívia até a Argentina e a Colômbia, tendo suas variações de acordo com a região e a época.
Outras danças populares são: auqui-auqui ou o huyano. No sul é famoso o festival de dança conhecido como chapaqueada, ou bailes como a roda.
Durante o carnaval dança-se na Diablada de Oruro, bailes de origem africana como a morenada ou os negritos.
PARAGUAI
http://br.youtube.com/watch?v=4Flh0OELfr4
Suas origens encontram-se nos ritmos espanhóis, com certas influências africanas e brasileiras.
Temos que ressaltar as célebres polkas (danças de movimento rápido e andamento alegre) e a dança da garrafa chamada assim, pois os dançantes levam uma garrafa, ou copo com água em suas cabeças.
Os instrumentos utilizados são: guitarra junto com a Harpa.
CHILE
http://br.youtube.com/watch?v=ImIipNGYX4Q
CUECA: DANÇA NACIONAL declarada oficialmente por Decreto Supremo a Dança Nacional do Chile.
A cueca chilena se deriva da Zambacueca peruana que foi introduzida no Chile, pelos anos de 1824. Conforme as diferentes regiões em que foi conhecida, adotou suas características próprias.

CUECA NORTINA, dos mineiros pampinos do Norte. Caracteriza-se pelo uso de instrumentos (zampoña, quena, trompetas). A vestimenta se caracteriza por ser ligeira, mas protegida com acessórios de lã e couro.

CUECA SUREÑA, do sul do Chile. Interpretada pelos pescadores das ilhas de Chiloé e arredores. Usa instrumentos como o Kultrú, além do violão. A vestimenta consiste em sandálias, camisa amarrada na cintura, calça virada até o joelho.

CUECA HUASA, da região central. Os instrumentos usados são o violão, o acordeão, a harpa, o piano e o pandeiro. A vestimenta se caracteriza por ser mais elegante, de salão.
Huaso: conjunto alado preto, botas e uso de esporas.
Huasa: conjunto de saia e jaqueta, faixa colorida na cintura, chapéu alado preto e botas; ou um vestido estampado protegido por um aventalzinho branco.


ARGENTINA
http://br.youtube.com/watch?v=5wH3Gw9H_eY
O Tango é de origem popular gerado em subúrbios, prostíbulos e cortiços de Buenos Aires, âmbito de população massivamente masculina.
No começo era muito comum que o tango fosse dançado por um casal de homens e não limitou-se às zonas baixas ou a seus ambientes próximos, estendeu-se também aos bairros proletários e passou a ser aceito “nas melhores famílias” principalmente depois que a dança teve sucesso na Europa.
A melodia provinha de flauta, violino e violão, sendo que a flauta foi substituída pelo bandoneón (espécie de sanfona). O tango é a dança da carne, do desejo e corpos entrelaçados. É um diálogo novo, a sedução feita movimento. O casal de baile roça seus sapatos entre sensuais carícias enquanto o espectador fascina-se com o silencioso romance entre os dançarinos.
O tango argentino tornou-se mundialmente famoso na voz de Carlos Gardel, nome verdadeiro Romuald Charles Gardés no dia 11 de Dezembro de 1890, em Toulouse na França. Filho de pai desconhecido chegou a Buenos Aires com sua mãe quando tinha apenas dois anos. Teve uma infância pobre e desde cedo viveu de pequenos bicos, começou a cantar aos 17 anos.
No dia 24 de Junho de 1935 com 45 anos de idade morre num desastre aéreo, no auge da carreira e da fama, em Medellín, Colômbia, ele foi o grande divulgador do tango no exterior.
Nos anos 60, o gênero foi ignorado fora da Argentina. Ressurgiu renovado por Ástor Pantaleón Piazzolla nascido no dia 11 de Março na cidade de Mar Del Plata, quem lhe deu uma nova perspectiva através de suas composições e seu bandônion, levou-o as fronteiras musicais com outras músicas como o Jazz. Outro vertente do desenvolvimento do tango está marcada pela incorporação da eletrônica e do Rock.
Em Buenos Aires no mês de Agosto ocorre o Campeonato Mundial e o Festival de Tango, convocando os visitantes de todo o mundo.
O calçado é um elemento fundamental dentro do tango-dança, e existe uma variedade muito ampla de sapatos, especialmente projetados e fabricados para o esplendor e conforto do milonguero, desde que eles permitam sustentar o pé adequadamente e ajudem a manter uma postura correta além de seus valores estéticos.
Em Buenos Aires uma grande quantidade de lojas de sapato é exclusivamente dedicada para levar a cabo calçado para dançar tango, enquanto podendo ser estes como muito sapatos como botas curtas. Os materiais favoritos são os tradicionais como de: couro, camurça, envernizados, embora eles também tenham grande aceitação outro mais moderno como esses de réptil (víbora, lagarto) e no caso da mulher, o laminado, com brilhos ou com detalhes de strass. Como para cores, no tango prevalece o preto, mas de um mesmo modo há eles branco, marrom, verde, cinza e as violetas mais atraentes, vermelho.


URUGUAI
http://br.youtube.com/watch?v=l5_DQok81IQ
A dança uruguaia teve influências dos escravos negros que vieram da África, sendo maiores as influências de seus colonizadores europeus. O Uruguai absorveu a moda européia em relação aos seus bailes, mas alterou suas coreografias colocando nelas características próprias do país, surgindo então às danças nacionais. Entre as danças uruguaias destacam-se:

EL MALAMBO, dança individual masculina onde o bailarino mostra sua destreza e resistência de movimentos de pernas e pés. Algumas vezes dançam como se fosse um desafio entre bailarinos.

LA CONTRADANZA, uma das primeiras referências sobre esta dança no Uruguai data de 1752, na Colônia do Sacramento. Também dançava-se nas Missões Orientais ensinadas por jesuítas aos índios, mas somente para os homens adultos e crianças, pois as mulheres dedicavam-se a outras tarefas e não podiam participar. A importância desta dança é que deu origem à dança nacional do Uruguai El Pericón. Em torno de 1880 ela desaparece dos salões.

EL PERICÓN, é uma dança muito elegante com várias figuras coreográficas que correspondem a diferentes movimentos, de acordo com as ordens de um maestro cuja escolha é muito importante, pois o sucesso da dança depende muitas vezes de seu comando. Um dos movimentos mais conhecidos é quando os pares dão os braços formando um círculo com suas mãos livres, e estendem a bandeira nacional sobre suas cabeças.

EL GATO, é uma dança alegre que existe no Uruguai desde 1820. Representa um discreto jogo amoroso onde o homem corteja a moça e tenta conquista-la, para isso sapateia e realiza incríveis piruetas até que seu amor seja correspondido.

CHIMARRITA, é uma dança popular da fronteira entre Brasil e Uruguai. É dançada com os passos da polca e por seus movimentos rápidos ninguém consegue ficar sentado sendo por isso nomeada como “dança das cadeiras vazias”.

BRASIL

RIO GRANDE DO SUL
A maior característica das danças gaúchas é o romantismo. O gaúcho dança, portanto, com muito gosto e com a certeza da origem de seus passos. A dança foi um começo que deu origem a criação dos Centros de Tradição Gaúcha, que agora empolga a gauchada e gerou um estilo de identidade, onde prevalecem as figuras do nosso peão e da nossa prenda. Os CTGs significam o símbolo da trajetória de um povo que cresceu e não para, trabalhando e divertindo-se, planejando e cumprindo, estudando e ensinando e, sobretudo vivendo. Embalado por uma história de lutas e colonização bem diferenciada do restante do país, o nosso Rio Grande do Sul, incorpora a modernidade dos tempos atuais à tradição de uma cultura imigrada da Europa, dando-lhe aspectos únicos, impregnados de uma brasilidade autêntica. As danças gaúchas receberam influências de outras, européias, como o Reel escocês, que gerou o Rilo; a Mazurek polaca, que formou a Mazurca; a Polca-boêmia, a nossa Polca; a Schottish dos escoceses que gerou o Xote. Há de se considerar ainda o intercâmbio ocorrente na fronteira do Prata, conforme ocorreu com o Pericom, dança registrada na Argentina e no Uruguai, presente no solo gaúcho com o mesmo nome.

ANÚ
Dança típica do fandango gaúcho, o "Anú" divide-se em duas partes bastante distintas: uma para ser cantada e outra para ser sapateada. Tal como ocorreu como as demais danças do fandango - foi cedendo lugar às danças de conjunto que surgiam, ou se amoldou às características desta nova geração coreográfica.

BALAIO
É uma dança proveniente do Nordeste brasileiro. Constitui-se em uma dança bastante popular em toda campanha do Rio Grande do Sul. O nome balaio origina-se pelo aspecto de cesto que as mulheres dão às suas saias quando o cantador diz: "Moça que não tem balaio, bota a costura no chão". A esta última voz as mulheres giram rapidamente sobre os calcanhares e se abaixam, fazendo com que o vento se embolse em suas saias.Trata-se de uma dança sapateada e, ao mesmo tempo, uma dança de conjunto.Forma-se duas rodas uma dos homens e outra das mulheres. Cada peão fica de frente para sua respectiva prenda. Na primeira parte da dança há o passeio ao som do canto:"Eu queria ser Balaio, Balaio eu queria ser... , percorrendo o sentido da roda e, ao se encontrarem de novo as mulheres sarandeiam e os homens sapateiam ao som do canto:"Balaio meu bem, Balaio sinhá..." E a dança continua na repetição desta coreografia por mais três vezes.

CARANGUEJO
Já foi muito popular em todo o País uma dança grave, de pares dependentes, derivada do minueto e de suas variantes platinas. O caráter maneiroso da dança é acentuado por cumprimentos entre dançarinos, evolução originária da quadrilha européia que permitem à prenda demonstrar graciosidade em seus passos. Na coreografia, cada par, tomado pela mão direita, evolui com passos-de-marcha, de modo a completar uma volta em torno de si mesmo.

CHIMARRITA
É uma dança que os colonos açorianos trouxeram para o Rio Grande do Sul na segunda metade do século XVIII. A partir de sua chegada, a Chimarrita foi adotando diferentes estilos coreográficos, chegando, até mesmo a apresentar a forma de pares enlaçados. Do Rio Grande do Sul, a dança passou para outros estados brasileiros, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, e também para as províncias argentinas de Corrientes e Entre-Rios.Entre os campeiros do Rio Grande do Sul, a denominação mais usual dessa dança é "Chimarrita", enquanto nas províncias argentinas são as populares variantes "Chamarrita" e "Chamamé"
Em seu feito tradicional, a "Chimarrita" é dança de pares em fileiras opostas. As fileiras se cruzam, se afastam em direções contrárias e tornam a se aproximar, lembrando as evoluções de certas danças tipicamente portuguesas.


TATÚ
Legítima dança de fandango, consistia em um sapateado de pares soltos. Depois, o Tatú sofreu a intromissão, em sua coreografia, da "Volta-no-Meio" - dessa fusão nasceu um novo Tatú, que se subdivide em duas partes: na primeira, os pares estão soltos, as mulheres sarandeiam em volta do homem, e estes sapateiam acompanhando a sarandeio da mulher. Na segunda parte (à volta no meio), a mulher tomada pela mão do seu companheiro, gira como se fosse realizar várias voltas, mas interrompe a volta no meio do verso, passando a girar no sentido contrário.Enquanto isso, o homem sapateia no lugar segurando a mão de sua companheira. No que diz respeito à parte sapateada, o Tatú é a dança gaúcha que oferece maior liberdade aos dançarinos. Então eles podem abrilhantar os passos com os mais diversos "floreios"de acordo com a habilidade de cada um.

RANCHEIRA DE CARREIRINHA
É uma versão da mazurca argentina e uruguaia. No Brasil, sua difusão se dá após o aparecimento do rádio. É importante notar que a rancheira é uma "valsa abagualada", com ritmo mais animado e dançante que a própria valsa. A primeira rancheira de sucesso no Rio Grande foi à argentina Mate Amargo.

PEZINHO http://br.youtube.com/watch?v=Wrtd3YDS6d0
O gaúcho dança o pezinho com bota e espora . Bombacha. Guaiaca. Faca. O chapéu repousa nas costas. Lenço de seda no pescoço. Este é o traje típico do campeiro. A mulher — a prenda — não tinha traje típico para festividades inventaram. Saia longa, rodada, cheia de babados. Tranças e flor no cabelo.O "Pezinho" constitui uma das mais simples e ao mesmo tempo uma das mais belas danças gaúchas. A melodia, muito popular em Portugal e Açores, veio a gozar de intensa popularidade no litoral dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sua ingenuidade e sua ternura a transformou como a dança predileta dos tradicionalistas rio-grandense.É necessário frisar que o "Pezinho" é a única dança popular gaúcha em que todos os dançarinos obrigatoriamente cantam, não se limitando, portanto, à simples execução da coreografia. Sua movimentação, segundo alguns estudiosos, tem forte semelhança com danças como a "raspa" mexicana, o "chilberi" francês e o "herr-Schimidt" alemão, pois apresenta passos universais na sua execução. A coreografia é embalada por duas seqüências características. Na primeira, há uma marcação de pés, e na segunda os pares giram em redor de si próprios, tomados pelo braço. A melodia do pezinho chegou a Brasil e imediatamente adquiriu imensa popularidade no litoral dos Estados brasileiros de Santa Catarina e do Rio Grande Sul, adquirindo personalidade própria em virtude da cordiona. instrumentação típica do Sul.

MAÇANICO
Essa dança, por suas características coreográficas, parece ser portuguesa.A coreografia apresenta palmeados, passos entremeados por giros, cumprimentos e deslocamentos em filas que lembram as formações dos antigos minuetos europeus. É uma das danças mais animadas.

TIRANA
Dança de origem espanhola, porém difundida em Portugal, se tornou muito popular na América Latina na metade do século passado. No Brasil, adquiriu características próprias, principalmente no Rio Grande do Sul. Dança de pares soltos e com sapateios, onde prevalece a mímica amorosa entre o peão e a prenda, que se resumia em movimentos de aproximação e fuga, mas que no final se encontravam, apaixonados. O lenço, largamente utilizado nas danças espanholas e platinas, é um adereço de bolso que permite diversos movimentos e dá ao baile elegância.

CANA-VERDE
É uma dança sem sapateado, originária de Portugal e se tornou popular em vários estados brasileiros. Cada par, de "braço dado", passeia um atrás do outro até formar um círculo. Soltam-se as mãos e se postam frente a frente, formando então dois círculos, homens por fora, mulheres ao centro. Seguem evoluções e "oitos", tomados pelos braços. Podem cantar enquanto dançam.

SÃO PAULO
Em São Paulo , há duas modalidades de Fandango: o do interior e o do litoral. O primeiro revela influências do tropeiro paulista nas regiões de Tatuí, Sorocaba, São Miguel Arcanjo, Guareí, Capela do Alto, Cesário Lange, Itapetininga, Itararé e Sarapuí. Dançam somente homens, em número par. Vestem-se com roupas comuns, chapéu, lenço no pescoço, botas chilenas de duas rosetas, sem dentes. Estas botas, batidas no chão funcionam como instrumento de percussão no acompanhamento das “marcas”, como Quebra-chifre, Pega na bota, Vira corpo, Pula sela, Mandadinho, dentre outras.
PARANÁ:
No Paraná, os dançadores, denominados “folgadores” e “folgadeiras”, executam as variadas coreografias que configuram as danças e lhes dão nomes determinados: Anu, Andorinha, Chimarrita, Tonta, Caranguejo, Vilão do Lenço, Xarazinho, Xará Grande, etc. O acompanhamento musical é feito com duas violas, uma rabeca e um pandeiro rústico, a duas vozes são “tirados” pelos violeiros, que reproduzem versos tradicionais ou improvisam letras circunstanciais. As coreografias, uma grande roda ou pequenas rodas fileiras opostas, pares soltos e unidos. Os passos podem ser valsados, arrastados, volteados, etc., entremeados de palmas e castanholar de dedos. O sapateado vigoroso é feito somente pelos homens, enquanto as mulheres arrastam os pés e dão volteios soltos.
O fandango freqüentou palácios, fez saracotear a aristocracia brasileira, depois foi adotado pelo povo. No Nordeste do Brasil fandango é um bailado popu­lar, também chamado de marujada. No Sul, fandango é uma dança individual, ou de pa­res, acompanhada em geral por violas. As danças do fandango recebem diversos nomes: andorinha, anu-chorado, anu-velho, chamarrita, chi-marrete, gracinha, marrafa, manjericão, tontinha, tirana, tiraninha, pagará, monada, vilão de lenço, vilão de agulha, mandado. O Fandango (um bailado popular) chegou ao litoral do Paraná com influência espanhola.Três séculos já se passaram e nesse correr dos anos, o Fandango paranaense, tornou-se uma dança típica do caboclo litorâneo, folclórico por excelência. Sua coreografia possui características comuns, com nomes e ritmos fixos para cada marca, ou seja, uma suíte ou reunião de várias danças, que podem ser bailadas (dançadas) ou batidas (sapateadas), variando somente as melodias e textos.
DIVERSAS:
DANÇA DE VELHOS
Aparece durante as festas do Divino Espírito Santo,
Ainda existe no litoral fluminense, em Parati e Angra dos Reis. E também nas cidades paulistas de Cunha e São Luís do Paraitinga.
Antigamente era uma dança feita para divertir os "barões do café".Hoje é feita para divertimento do povo das cidades.
Os participantes vestem-se com roupas velhas, fraques e cartolas antigos.
Um bastão faz às vezes de bengala. Os foliões usam cabeleiras postiças, brancas e empoadas. Os sapatos são desparceirados. Os homens fantasiam-se de mulher. Usam batas e saias compridas.
Os "velhos"' arrastam os pés ao som de valsinhas ou marchinhas. A música é tocada por concertinas ou sanfonas.
O grupo se exibe pelas ruas da cidade, provocando riso dos assistentes.
Comportam-se como verdadeiros velhos. Às vezes demonstram sua mocidade, dançando sem parar.

JONGO AFRICANO
É uma dança africana.Dela participam homens e mulheres.
O canto também tem papel importante. A música serve para facilitar e coordenar os movimentos. Os instrumentos usados são os de percussão. Tambu, candongueiro, biritador (atabaques de couro). E angóia (uma espécie de chocalho).
O jongo sobrevive em poucos lugares do Brasil. Apenas onde houve maior concentração de população negra escrava. Negros vindos de Angola (África).É uma das mais ricas heranças da cultura negra presente em nosso folclore.
O jongo formou-se nas terras por onde andou o café. Surgiu na Baixada Fluminense, subiu a Mantiqueira. Persiste na zona do Paraíba do Sul, Paraibuna e Paraitinga.
Entrou pela Zona da Mata mineira. Lá é conhecido por "caxambu". Esse nome é dado também ao principal instrumento, um atabaque grande. É uma dança que aparece em outros Estados brasileiros. Como em Goiás e Espírito Santo. Mas com outras danças e cerimônias.
O dançador fica em frente a sua dama. Ela segura a saia delicadamente, sem sair do lugar.
Com meneios e requebros a mulher acompanha os galanteios do cavalheiro.
Outros casais se aproximam, dançando. O primeiro par se afasta balançando o corpo, sem dar umbigadas como no batuque paulista.

TICUMBI
É uma versão capixaba da Congada. Só é encontrada no Estado do Espírito Santo. É uma dança dramático-guerreira.
É praticada por negros que se vestem de branco. Usam japonas ou batas longas enfeitadas de fitas muito coloridas.
Amarram na cabeça um lenço que lhes dá um "ar de pagã". Sobre o lenço usam flores de diversas cores. Alguns colocam sobre o lenço um chapéu de palha todo enfeitado de fitas e flores.

OS REIS E AS CORTES
Os dois reis se distinguem graças às coroas de pa­pelão pintado de dourado. Capa longa de damasco ou cetim lamê cintilante. Uma faixa "presidencial" que vai do ombro esquerdo até a cintura oposta. Na cintura uma espada do "tempo do Império". Os reis são servidos por pajens ou secretários cada qual com a capa da cor do seu reinado. As duas cores escolhidas pêlos reis para a sua corte variam. O vermelho quase sempre está presente nu­ma das cortes. É uma cor forte, de grande efeito nos mantos reais.
Rei Congo e Rei Bamba são as figuras principais do Ticumbi.

A FESTA DE SÃO BENEDITO
No Ticumbi dois reis negros lutam para ter o privilégio de realizar sozinho a festa de São Benedito,padroeiro dos negros do Brasil. O Rei Bamba é vencido pelo Rei congo e por este é balizado, com toda a sua corte. Então todos dançam e cantam o Ticumbi.O Ticumbi tem um intuito nitidamente visível — conversão e batismo dos pagãos.
Os instrumentos são muito simples. Usam chocalhos. Apenas uma viola acompanha as cantorias:

COCO
É bem provável que esta dança mestiça, afro-ameríndia, tenha surgido em Alagoas, onde se misturam escravos índios e escravos africanos, no início da vida social brasileira (época colonial).
Foi em alagoas que se deu a grande rebelião negra –Palmares. A dança do Coco continua sendo a expressão do desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro.


O COCO ALAGOANO
O Coco dançado em Alagoas é diferente do paraibano , do pernambucano e do rio-grandense.Em Alagoas o sapateado é mais vivo e mais figurado. Forma-se a roda de mulheres e homens. No centro fica o solista que põe o "argumento", isto é a melodia do texto. Logo sobressai o refrão cantado pelos demais na roda:
”Venha ver como a coisa tá boa, venha é um Coco lá das Alagoas."
O solista, no centro, executa requebros e sapateados,passos figurados, inventados na hora. Ao finalizar faz a sua reverência. Retira-se, e entra outra pessoa.O Coco é uma dança do povo. Os principais instrumentos musicais são as próprias mãos.O canto, acompanhado por bater de palmas com as mãos encovadas, assemelha-se ao ruído de quebrar a casca de um coco, daí o nome da dança, de ritmo bem brasileiro.Usam também tamborim, zabumba, adufe (pandeiro). Até o caixão de querosene entra na dança, na falta de outro instrumento musical.

A DANÇA DO LAMPEÃO
O Coco foi à dança preferida pelos cangaceiros. Lampião e outros cangaceiros dançavam o Coco nas horas de descanso.A feira nordestina é o lugar onde se ouve o Coco improvisado, falando das dificuldades, dos problemas sociais das paixões.

O FREVO http://br.youtube.com/watch?v=Ydr848aAqz4
É filho legítimo da capoeira. O capoeirista (ou capoeira) sai no carnaval dançando o frevo à frente das bandas de música, executando passos e meneios semelhantes aos da capoeira. O frevo é uma dança de alucinação coletiva, do carnaval pernambucano . Nos salões, nas ruas, o povo se entrega ao frevo de corpo e alma.
É tão frenético e alucinante que cada um, por si, egocentricamente, ferve ao seu
modo, até a exaustão. O frevo não tem nada de religiosidade, O guarda-chuva dá um grande equilíbrio ao passista.
No carnaval pernambucano todo o povo que vive nos casebres, nas praias e beiras de brejos de Pernambuco, desperta do seu torpor e se integra no reinado do frevo, tendo por símbolo de realeza o guarda-chuva.
A música do frevo parece um pouco com a marchinha carioca.

XAXADO
É ao grupo de Lampião, o Rei do Cangaço, que se deve o fato de todo o Nordeste conhecer o Xaxado. Essa dança sertaneja marca a época em que os "cabras machos" afrontavam a polícia com um canto chamado "parraxaxá". Da dança do Xaxado, os cangaceiros fazem de seus rifles suas damas e, em fila, seguem, sem volteios, arrastando suas alpargatas pelo chão. Avançando com o pé direito em três ou quatro movimentos laterais e puxando, em seguida o pé esquerdo, produzem o "xá, xá, xá" das alpargatas (cuja onomatopéia deu origem ao nome Xaxado), fazendo o acompanhamento originário do som da viola. Tudo resulta em um bailado rápido e vigoroso.

O BAMBELÔ
O negro triste sofreu as amarguras da escravidão e transformou sua dor em canto e dança. Canções que alegram a vida de seus descendentes.

O JONGO DE PRAIA
Em Natal existe uma dança semelhante ao jongo paulista. É o Bambelô ou Jongo-de-praia. No verão, de noite, as praias se enchem de dançadores de Bambelô.
Zabumba e outros instrumentos comandam o canto e a dança.
OS OUTROS NOMES DA DANÇA: Existem muitas danças semelhantes ao Bambelô. Mas os nomes variam de uma região para outra.
Em Minas Gerais o jongo é o caxambu. Isso porque o instrumento principal é um atabaque denominado caxambu. No Rio Grande do Norte o Coco é chamado de Zambê. No Coco, no jongo e no batuque existem muitos
elementos comuns. Atabaques e chocalhos.

O SOLISTA DO BAMBELÔ
O solista do Bambelô dança em frente a uma dama faz galanteios coreográficos. Ela responde gingando,movimentando o corpo de acordo com a música. Os dançantes ficam em semicírculo,ao lado do instrumental.
O solista entra, canta o seu "ponto", dança e se retira. O Bambelô continua, quente e cheio de ritmo.

XOTE
Dança de salão de origem alemã, popular no Nordeste do Brasil, executada ao som de sanfonas nos bailes populares. Trazida ao Brasil em 1851 pelo professor de dança José Maria Toussaint, também chamada de Xótis.

LAMBADA http://br.youtube.com/watch?v=PLBUBEijguU
Fenômeno comercial de 1989, apesar de já existir anteriormente. Surgiu da fusão de ritmos caribenhos, como o merengue, com o forró e o carimbó brasileiro. Trouxe novo fôlego para a dança de salão brasileira ao chamar a atenção dos jovens pelo seu caráter sensual. Saindo de moda rapidamente, a dança lambada sobrevive atualmente sendo dançada ao som de zouk, música árabe e música cigana, além do próprio gênero musical lambada.

FORRÓ
Termo genérico para diversos ritmos do nordeste brasileiro, como o baião, o xote e o xaxado. Apesar de ser tocado e dançado por migrantes nordestinos há muitas décadas, surge como moda no sudeste brasileiro em 1997, fundindo todas as danças e ritmos nordestinos que o compõe. Incorpora então passos de outras danças de salão do Rio de Janeiro. Nesse período foi o principal responsável pela atração de jovens para a dança de salão.

MAXIXE
Primeira dança enlaçada a surgir no Brasil. Surgiu primeiro como dança, no Rio de Janeiro, dançada ao som de polca, mazurca e xótis, só se tornando gênero musical posteriormente.

CAPOEIRA http://br.youtube.com/watch?v=5lfbW7K6u2Q
Dança combate, herança dos escravos, que utilizavam-na como jogo, a base de movimentos acrobáticos. A dança é acompanhada de um Berimbau, arco de madeira com uma corda metálica e que serve como instrumento de percussão.

MACULELE
Dança dos trabalhadores de canaviais.

HIP HOP
A Dança de Rua surgiu através dos negros das metrópoles Norte Americanas. Em janeiro de 1991, foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino Marcelo Cirino. Hip Hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o grafite e o break. Rap - ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura; Grafite - que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por grafiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo; Break dance - que representa a dança.
SAMBA DE LENÇO
Dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o Lundu e o batuque. Tradicionalmente é tocado por cavaquinho e vários tipos de violão e variados instrumentos de percussão. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque. Manifesta-se especialmente no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Em sua origem uma forma de dança foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do Século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa, a dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade como Polca, Maxixe, Lundu, Xote e originou o samba carioca, urbano e carnavalesco. Nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio e Osvaldo Cruz e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações rítmicas que ainda perduram.Compositores famosos: Noel Rosa, Braguinha entre outros.
A CHULA — DANÇA DESAFIO
A chula gaúcha se caracteriza pela disputa, colocam no chão uma vara de uns 4 metros de comprimento. Em cada extremidade fica um dançarino. E o desafio começa.
A música, geralmente uma polca, dá o início à dispu­ta dos dois dançarinos. A dança é improvisada. Cada dançarino realiza figurações e sapateados com­plicadíssimos, que o adversário deve repetir. Usam botas e grandes esporas (as chilenas) que tilintam durante a dança. O dançarino precisa ter um grande senso de equilíbrio e ritmo. E quem é o vencedor?
Quem conseguir executar passos de dança que o seu adversário não saiba reproduzir. Pode-se perceber na chula a influência das danças espanholas por causa do sapateado e do taconeio (batidas do calcanhar).

O PERICOM
É uma dança de conjunto. Deve ser dan­çada por grupos de pares (no máximo doze), como a quadrilha. Os dançarinos realizam as. evoluções, executando passos de rancheira bem acentuados nos tempos fortes de cada compasso. O pericom deve ter surgido na região do rio Prata, na primeira metade do século 19. É uma dança mui­to popular no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina.
É comandada pelo "marcante", que ordena as evoluções que quiser. O comando se divide em duas partes: preparação e execução. No início e no fim da dança os cavalheiros dizem ver­sos. Quando a dança termina, fica apenas um cava­lheiro que canta com o violeiro mandante versos como estes:
Quero dar a despedida como deu a samambaia, as damas saíram todas de vergonha também saía minha gente venha ver a dança do pericom

DANÇA DE FITAS
É uma tradição milenar típica do estado do Paraná e Santa Catarina. Uma dança da arqueocivilização européia. Fazem um pau-de-fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fitas que são seguradas por oito ou doze meninas ou meninos ou mesmo homens, para começar a dança.
A dança se realiza dentro das salas ou salões sob a direção do guião, que os comanda no dançar bem como os autoriza a "assaltar" (visitar as casas).
A música que acompanha é, em geral, tocada por sanfona, violões e pandeiros.
Embora seja praticada por ocasião das festas natalinas é uma dança ritualística do passado, rememorando o renascimento da árvore. Os cantos tradicionais são loas em louvor da natividade.
Executam as figurações segurando a ponta das suas fitas dançando ritmadamente. Trançam e destrançam as fitas em torno do mastro central.
Em Santa Catarina, antes da dança-de-fitas, executam a dança da jardineira, em que pares de dançadores conduzem um arco enfeitado de flores.Fazem diversas figurações com arcos.
DANÇA DO VILÃO
As danças brasileiras devido às grandes distâncias da nossa terra recebem denominações diferentes nas diversas regiões.
E a finalidade das danças também varia. Podem também mudar a época da sua realização, dentro do calendário festivo. O VILÃO, antigamente em Santos (Estado de São Paulo) dançava-se pelo Carnaval o Vilão tal qual se realiza hoje em Santa Catarina, em São Francisco. Noutras cidades praianas o Vilão é dançado nas fes­tas natalinas.
Em São Francisco o Vilão é dançado por ocasião do Carnaval, à noite, quando mais de trinta dançadores se exibem: porta-estandarte, os batedores, os baliza-dores, os músicos. Fantasiados, usando bastões de dois metros de comprimento, saem pelas ruas e praças fazendo suas evoluções com a música profana e buliçosa.
No Vilão o estandarte tem as cores do grupo, é pro­fano.

CONGADA
A presença deste bailado popular é assinalada no Brasil - colônia, no tempo dos vice-reis, do Ceará ao Rio Grande do Sul.
A congada chegou até nós através dos jesuítas, dos colonizadores. A congada foi usada pêlos jesuítas na obra de con­versão, da catequese.
No passado, a congada tinha a função de exaltar o instinto guerreiro do negro, criando uma luta irreal de cristãos e pagãos.
Na congada existem dois grupos de negros, que entram em luta.È a luta do Bem e do Mal.O Bem é representado pelos cristãos. O Mal é o grupo de pagões. O Bem usa roupa azul. O Mal vermelho Há lutas, embaixadas, cantos, e sempre os cristãos vencem os pagões, que são batizados e todos juntos fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros, em todo o Brasil.
As violas, o reco-reco, caixas, tambores, acompanham os cantores.
A congada é um dos mais notáveis bailados populares do Brasil, sendo grande atrativo das
festas do Divino Espírito Santo, na região Sul do país.

BATUQUE
É uma dança de origem africana,caracterizada por requebros, palmas e sapateados, acompanhados ou não de canto. Conhecido como ritual da procriação. Foi severamente proibida na época colonial pêlos padres. Mas os fazendeiros faziam que não viam, tinham grande interesse em aumentar o número de escravos. É uma dança muito popular em algumas cidades do interior de São Paulo, nas festas do Divino Espírito Santo e nas festas juninas. O batuque é dançado em terreiro ou praça pública. Uma fileira de homens fica ao lado dos tocadores As mulheres ficam a uns 15 metros de distância. Então, começa a dança, começam as umbigadas Cada homem, dançando, dá três umbigadas em uma mulher. Os músicos tocam. Um batuqueiro faz a poesia, os versos. Há o solo e, em seguida; o coro é feito por todos que estão batucando.
UMBIGADA
Dança originária de Angola e do Congo, trazida pelos escravos, é uma das danças mais antigas executadas no Brasil. É realizada, ao ritmo do batuque africano, formando um círculo de participantes em volta do(s) dançarinos(s) solista(s). O dançarinos executa uma coreografia sensual e ao convidar o próximo dançarinos para entrar no circulo, o faz tocando seu umbigo no dele.

LUNDÚ
Dança de origem Banto também da Angola e do Congo, descrita como licenciosa e indecente, surge como canção solista brasileira no final do século XVII, tornando-se o primeiro grande fruto da fusão cultural brasileira. Executada por brancos e negros sem distinção racial.

Unesco comemora Dia Mundial da Diversidade Cultural



Mensagem de Koichiro Matsuura, Diretor-Geral da UNESCO, comemora o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento, no dia 21 de maio.
A Declaração Universal da Diversidade Cultural, proclamada em 2001 pela UNESCO, tem sido celebrada anualmente, por meio do Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento.
A recorrência deste evento nos fornece a oportunidade de medirmos a nossa capacidade de promover, com base no que é hoje uma fundação estabelecedora de padrões coerentes, uma visão integrada da cultura nas complexas áreas de desenvolvimento, inovação, diálogo e coesão social.
Das sete convenções internacionais promovidas pela UNESCO para fortalecer a diversidade cultural em todo o mundo, as mais recentes, agora ratificadas e vigentes, estão entrando em uma fase operacional. Esse é o caso, especificamente, da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial de 2003 e da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade de Expressões Culturais de 2005, que complementam a Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Natural e Cultural de 1972.
Encontramos-nos então, ao fim de um ciclo e começo de outro, mais prático e mais concreto. Essa nova atividade conjunta, saindo de leis para escrituras, nos colocou em uma posição para provar, com base nos princípios universais santificados pelos nossos instrumentos estabelecedores de padrões, que a diversidade cultural é realmente um incentivo ao desenvolvimento sustentável. Como tal, é uma arma decisiva no combate à pobreza.
Uma questão crítica para a comunidade internacional está em risco aqui: a cultura, diferentemente da educação, não está incluída nas Metas do Milênio, mesmo que, para as metas serem atingidas, ela seja imprescindível, como corretamente descrito na Declaração do Milênio.
A diversidade cultural não pode ser decretada, ela é observada e praticada. O objetivo desse dia é alimentar a experiência dessa diversidade com um espírito de curiosidade, envolvendo o diálogo e escutando uns aos outros, e com isso testar as possibilidades práticas do desenvolvimento oferecido por empresas culturais, indústrias criativas, turismo cultural e a salvaguarda do patrimônio cultural, especialmente no marco dos planos de desenvolvimento nacionais e dos instrumentos de programação conjunta por países do Sistema das Nações Unidas.
Precisamos dar um maior reconhecimento à cultura como contribuidora verdadeira do desenvolvimento sustentável, que respeita as pessoas e o meio-ambiente e serve à causa do diálogo e paz. Desta forma, poderemos recuperar o nosso comprometimento em promover “a solidariedade moral e intelectual da humanidade”.

*INTERESSANTE*

URUGUAI REIVINDICA PATERNIDADE DO TANGO E LANÇA FESTIVAL.

MONTEVIDÉU
, 5 SET (ANSA) - O Uruguai promoverá, de 12 a 15 de fevereiro, seu primeiro Festival Internacional de Tango em Montevidéu, com bailarinos uruguaios, para mostrar a excelência de sua dança e revalidar sua condição de "país matriz" dessa expressão artística. O evento será "um passo importante para colocar o Uruguai no lugar que merece, como país matriz do tango", afirmou o bailarino Sérgio Rodrigues durante cerimônia de lançamento do evento. O tango "é uruguaio, está indissoluvelmente ligado à nossa história, às relações de amizade e fraternidade entre argentinos e uruguaios, em particular portenhos", declarou em entrevista à ANSA o vice-ministro da Cultura do país, Rafael Michelini.
O Uruguai deve ser conhecido e presentear o mundo com um tango interessante, que temos em Montevidéu e no interior do país", acrescentou. Com o apoio do Ministério da Cultura, e da prefeitura da capital, o festival terá o formato de "tango-dança", que incluirá aulas de dança. Além disso haverá exibições e espetáculos de artistas convidados, que se apresentaram em vários pontos da cidade. (ANSA) 05/09/2008 17h30min ansa.it - ansalatina Uruguai

NAS UNIDADES DO SESC HÁ VÁRIOS EVENTOS ENVOLVENDO A DANÇA.
Sesc Santo André – curso de Tango – em torno de R$34,00 e R$17,00 de 08/10 a 13/12
Quarta-feira 20. às 21.30 horas e Sábado – 14.00 às 15.30 horas

Sesc Avenida Paulista – Minicurso de Forró e Samba-Rock até 26/11
Tango Milongueiro até 29/11
Quartas-feiras a partir das 19.00 horas – R$50,00 e R$25,00


TANGO PODE SER PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE.

Buenos Aires e Montevidéu solicitaram à Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade para o tango, tradicional música e dança surgida na região do Rio da Prata. Em uma apresentação conjunta, argentinos e uruguaios deixaram de lado rivalidades sobre as origens do cantor Carlos Gardel, ícone do gênero, e sobre a autoria de LA CUMPARSITA. A história do tango remonta o ano de 1900, quando imigrantes europeus trazem para a região o bandoneón, um instrumento de fole. A Unesco já conferiu status de Patrimônio da Humanidade para expressões culturais como o Carnaval de Oruro, na Bolívia e o Balé Rela do Camboja.


6º CONGRESSO MUNDIAL DE SALSA DO BRASIL – 13 à 16 de Novembro de 2008.

Fique ligado pois em Novembro acontecerá em SP o 6º Congresso Mundial de Salsa do Brasil, consagrado como um dos maiores eventos de salsa do mundo e o maior do gênero na América do Sul. Em 2008 com muito mais novidades e atrações para todo o público salsero. Estão abertas as inscrições para apresentação de coreografias e seleção de professores do 6º Congresso Mundial de Salsa do Brasil!
Dentro do objetivo de selecionar professores e dançarinos de salsa, do Brasil e do exterior, que queiram apresentar seus trabalhos (aulas, workshops, palestras ou coreografias) dentro da programação de atividades do Congresso Mundial de Salsa do Brasil - 2008, estão abertas até o dia 10 de outubro de 2008 as inscrições para apresentação de coreografias e seleção de professores do Congresso. As melhores propostas serão selecionadas para fazer parte do quadro de aulas ou noites de shows do evento
O objetivo das noites de apresentações do CONGRESSO MUNDIAL DE SALSA DO BRASIL - 2008, é apresentar ao público do Brasil e do exterior, presente ao evento, um panorama atual da Salsa no Brasil e no mundo, através de apresentações dos professores convidados do Congresso bem como dançarinos e grupos, profissionais ou amadores interessados em divulgar o seu trabalho.
Além dos instrutores oficiais e professores convidados do evento, podem se inscrever para apresentações de dança grupos e bailarinos profissionais ou não, de todo o território nacional e do exterior.
O evento será realizado no Clube Homs e o site para inscrição: www.salsacongress.com.br
INSCREVA-SE JÁ!

*BIBLIOGRAFIA*

www.palladino.com.br/site_historia.htm
www.puebloindio.org/archivo/
www.ccbparana.org.br
www.edukbr.com.br/artemanhas/tipo_danca_panamenha.asp
www.cultura.gov.br
www.edukbr.com.br/artemanhas/danca_moderna.asp/
www.colegiosaofrancisco.com.br
www.venezuelacultura.blospot.com/2007/11/joropa
www.google.com.br
www.edukbr.com.br/artemanhas/tipo_danca_uruguaia
www.nhli.org/2003muyer_highlights.htm
www.ciberamerica.org
www.dancaterapia.com.br
www.bahamasturismo.com.br
www.ansalatina.com.br
www.dancapernambuco.com/2008/08
www.youtube.com/watch
www.boliviacontact.com
www.es.wikipedia.org
www.solobolivia.com
www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u1923.shtml
www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/suriname/index.php
www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/portorico-rico/.php
http://Noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/11/26/ult1766u6589.jhtm
Livro: Miriam Garcia Mendes A DANÇA – série princípios – 2ª edição – editora Àtica
http://br.geocities.com/inations/phonduras.htm
http://ig.obaoba.com.br/especiais/panrio07/elsalvador_ig.htm
www.carlinhosaraujo.com/mundo.htm
www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/brasil/brasil/php
www.genteviajera.es/htm/viage/guias/br/america/sao_vicente_e_granadinas/intro.htm
www.o prazerdadanca.blogspot.com
www.conexaodanca.art.br/estudoreg.htm
www.academiaricardoabelhas.
http://www.dicas.sas.uminho.pt
www.passosecompassos.com.br/cursos.asp
www.salsa.com.br
Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO (03/10/2008)

DANÇANDO COM OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA

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